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Novo título Disponível no verão de 2024!!!!
Hip HOp, Educação e Literacias de Reexistência
Por DrA. Ana Lúcia Silva Souza
Tradução de Ayala Tunde, Tanya L. Saunders e Feva Omo Iyanu
Descrição
Neste estudo seminal sobre os letramentos do hip-hop, a formação da identidade negra e o artivismo no Brasil, a Dra. Ana Lúcia Silva Souza apresenta as diversas práticas de letramento que surgiram dentro e em relação ao movimento hip-hop brasileiro. Ana Lúcia Silva Souza demonstra como as literacias do hip-hop brasileiro localizam, apontam, propõem, agem e ensinam outros a agir para a mudança social. As literacias do hip-hop não só ensinam os jovens a resistir, mas também a re-existir.
Em "Somos um Exemplo de Trajectórias e Vitórias": Hip Hop, Educação e Literacias de Reexistência, vemos como um grupo de jovens contestou a "escola" enquanto espaço político. Estes jovens são apresentados como um estudo de caso de um movimento social mais vasto, liderado por activistas do hip hop, para repensar as literacias, o conhecimento, a identidade, a aprendizagem e o papel da "escola" nestes processos sociais complexos. Como ela argumenta no livro, isto está muito ligado a movimentos diaspóricos mais vastos que estão a acontecer nos EUA, no Brasil e noutros países.
Biografia do autor:
"Sou filho dos Movimentos Sociais Negros do Brasil. Sou ativista, educadora, leitora do mundo. Sou licenciada em ciências políticas e sociais, mestre em ciências sociais, doutorada e pós-doutorada em linguística aplicada. Sou professor da Universidade Federal da Bahia, no Instituto de Letras. Lidero o grupo de pesquisa RASURAS: Literacias de Reexistência na Diáspora Negra. Sou filiada à Associação Brasileira de Pesquisadores Negros - ABPN. Faço parte da diretoria da ONG Ação Educativa. Em minhas pesquisas tenho mergulhado nos usos da linguagem, letramento, cultura hip hop, juventude e ações afirmativas. Tenho várias publicações, entre elas o livro Literacias de Reexistência - Poesia, Grafite, Música, Dança - Hip-Hop e também Literacias no Ensino Médio Ed. Parábola".
Tradutores
AYALA TUDE
Professor de inglês. Tradutora. Mestranda em Literatura e Cultura pela Universidade Federal da Bahia - UFBA. Membro e pesquisadora associada do grupo Traduzindo no Atlântico Negro. Responsável pela comunicação internacional do Diálogos Insubmissos de Mulheres Negras. Co-fundadora do curso Inglês em uma abordagem afrodiaspórica @afrodiasporaconnect.
Tanya L. Saunders
A Dra. Tanya L. Saunders é uma socióloga interessada nas formas como a diáspora africana nas Américas utiliza as artes como instrumento de mudança social. Tem um Mestrado em Políticas Públicas (MPP) com ênfase em Políticas de Desenvolvimento Internacional da Escola de Políticas Públicas Gerald R. Ford e um Doutoramento em Sociologia da Universidade de Michigan, Arbor. Mary's College of Maryland, e atualmente faz parte do corpo docente de pós-graduação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, em São Paulo, Brasil. Como bolsista Fulbright 2011-2012 no Brasil, Dr. Saunders começou a trabalhar em seu projeto atual sobre o Artivismo Queer Negro no Brasil. Eles são fluentes em inglês, espanhol e português, e atualmente estão aprendendo iorubá. Dr. Saunders é o fundador e editor-chefe da Améfrica Press. O seu livro Cuban Underground Hip Hop: Black Thoughts, Black Revolution, Black Modernity (University of Texas Press, 2015), também foi traduzido e publicado em português como Modernidade negra: Hip Hop, artivismo e mudança social em Havana (Editus 2021).
FEVA OMO IYANU
Feva Omo Iyanu (M.A. Universidade Federal da Bahia, Português e Inglês) é tradutor, escritor e professor de Literatura Afro-Brasileira e Africana, desenvolvendo suas pesquisas na área de Estudos da Tradução, Estudos Étnicos e Afrodiaspóricos, Religiosidade Afro-Brasileira e Literatura de Escritas Negras Afrodiaspóricas e Africanas. Autor de Sobre a Pretintura dos Olhos Negros, Feva é um estudioso das Culturas Yorubás e sua influência na diáspora brasileira. Suas produções literárias e processos metodológicos tradutórios baseiam-se nos princípios da ética negro-africana de ser, viver e experimentar o mundo.